As opções para fertilizar a terra são variadas, de restos de alimentos submetidos a um processo de compostagem a minerais concentrados. O importante é saber como, quanto e quando usar .
Manter um jardim em casa é uma atividade prazerosa, mas que pode se tornar frustrante se alguns cuidados não forem tomados, ainda mais quando o assunto é adubação. Por isso reunimos dicas de quatro especialistas sobre compostagem, fertilizantes e cuidados para fazer suas plantas crescerem fortes e saudáveis e ficarem bonitas o ano todo. Veja abaixo:
- A compostagem é um método já conhecido e fácil de fazer em casa com a transformação de restos de alimentos em adubo natural. Cascas de frutas, legumes e verduras, coadores de café, saquinhos de chá, casca de batata, são exemplos de alimentos que podem ser utilizados para sua produção. Esses adubos naturais são excelentes repositores de nutrientes e sais minerais para as plantas, vasos e jardins;
- Se usar fertilizantes foliares, aqueles diluídos em água e borrifados nas folhas, nunca os aplique em plantas que recebem sol diretamente; deixe para aplicar o produto no fim da tarde (a partir das 16h) ou passe o vaso para um local sombreado por dois a três dias. Assim, os sais serão absorvidos pelas folhas junto com a água, caso contrário, o sol evapora e a água concentra os sais nas folhas, provocando queimaduras, desidratação, ou manchas nas folhas;
- Dê preferência sempre a fertilizantes orgânicos, tais como: pó de serra, lodo de cervejaria, terra infusória, aparas de grama, carvão, biofortificação e dejetos de cavalos já curtidos (para não haver queima do colo da planta em decorrência de sua fermentação);
- Se você nunca usou fertilizantes minerais concentrados (NPK), dê preferência àqueles com baixa solubilidade em água, tais como: Fosfato Natural de Araxá, Torta de Mamona, Hiperfosfato de Gafsa (fonte de fósforo e micronutrientes) e o Sulfato de Potássio. Caso ocorra uma superdosagem, os danos causados por esses produtos são menores, visto que sua solubilidade é menor e a liberação dos sais é mais lenta.
Lembrando que o nitrogênio (N) é importante para o crescimento das folhas, o fósforo (P) para o enraizamento e o potássio (K) para o florescimento/frutificação;
- Excrementos de pássaros e cascas de maçãs são bons para plantas que não querem florescer. Para isso, coloque vários pedaços ao redor da terra e cubra o vaso com plástico durante quatro semanas;
- Adube com fertilizantes minerais quando as plantas já estão estabelecidas. Antes disso é mais recomendado usar esterco de gado ou de galinha, ou ainda húmus de minhoca;
- Utilize terra vegetal (rica em material orgânico) misturada com a terra do jardim quando iniciar o plantio, e adube com 20 a 30 cm de profundidade;
- Adube mensalmente, mas evite as temperaturas mais frias, como o período de maio a julho, especialmente pouco antes e depois da floração. Se a planta é adubada nesse período, pode perder os botões florais. Uma vez que tenham aparecido os frutos, o processo pode recomeçar.
Dicas rápidas e curiosas :
Na hora de plantar, misture terra vegetal com a do jardim e adube com 20 a 30 cm de profundidade
- Folhas de chá que ficam no fundo da chaleira podem ser borrifadas em plantas de vaso, fornecendo doses de oligoelementos (microminerais);
- Pregos, parafusos e outros artefatos ferrosos, quando colocados na terra, liberam óxido de ferro, que é de grande utilidade para as plantas;
- Casca de ovo é ótimo para orquídeas. Basta colocá-las em uma garrafa, acrescentar água e regar a planta com a mistura;
- Água de aquário ou de jarras que contiveram flores e cinzas de lareiras são ricas em potássio e fósforo;
- Tabaco é um dos melhores adubos para roseiras. Deixe na água por oito dias, coe e regue a planta;
- Farinha de osso é bom para plantas em época da floração;
- Pequenas quantidades de vinho favorecem o crescimento das plantas.
Fonte: notícias.bol.uol ( 25/08)
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