Saiba por que a educação financeira é importante:
Ainda que não exista no Brasil um estudo quantificando os benefícios da educação financeira, não é difícil entender as vantagens obtidas com ela. A manutenção de um bom histórico de crédito juntamente com o hábito de pesquisar as condições de financiamento oferecidas permitem que a pessoa consiga se financiar a taxas mais baixas.
Para se ter uma idéia do benefício financeiro, basta verificar a diferença entre a taxa cobrada em um empréstimo pessoal bancário e a taxa cobrada pelas financeiras. Não é difícil ver que esta diferença tende a aumentar quanto maior a quantia financiada e o prazo do financiamento.
A adoção de princípios básicos de planejamento e controle financeiro possibilita que você alcance mais rapidamente e sem gastar tanto alguns dos seus objetivos de consumo, assim como uma maior folga no orçamento, o que em última instância traz maior tranqüilidade.
Esta estabilidade emocional reduz a impulsividade nas decisões de consumo e investimento. Neste contexto, pode-se afirmar, sem qualquer sombra de dúvida, que o maior benefício da educação financeira é permitir que você tenha controle da sua situação financeira. Algo que efetivamente não tem preço!
Os dez mandamentos:
Os dez mandamentos têm como objetivo mudar seus hábitos financeiros, ou seja, a forma como você aborda as suas finanças pessoais. Não se assuste. O que propomos não exige mais do que organização, um pouco de planejamento e algum sacrifício pessoal.
• Organize suas despesas por data de vencimento e pague suas contas em dia, assim você evita gastos desnecessários com multas e juros.
• Pague sua fatura de cartão de crédito integral; quando não for possível pague ao menos o mínimo, e não incorra em mais gastos no cartão.
• Analise com atenção seu extrato bancário, observando possíveis cobranças indevidas ou uso excessivo do cheque especial. Veja se não existe um pacote de tarifas mais baixas, que inclua apenas os serviços que você efetivamente utiliza.
• Acumule uma reserva financeira igual ou superior a três meses de despesas correntes. Portanto, para quem gasta constantemente R$ 2 mil por mês, isso equivale a acumular ao menos R$ 6 mil.
• Siga à risca seu planejamento orçamentário. Pense nele como se fosse uma dieta. Basta um deslize que você rapidamente acumula um quilo (ou dívidas), que depois demora semanas ou até meses para perder.
• Mude seus hábitos de consumo e evite qualquer compra ou contratação de serviço antes de efetuar uma pesquisa comparativa de preços. Isso vale para tudo, até mesmo a contratação de produtos e serviços financeiros, como cartão de crédito, financiamentos etc.
• Não atrase o pagamento de prestações e procure manter um histórico de crédito positivo. Na hora de financiar, isso lhe garante condições mais favoráveis.
• Poupe regularmente, primeiro para montar uma reserva de emergência, e depois para garantir seu futuro.
• Faça um planejamento fiscal dos seus investimentos. Separe os recursos de acordo com prazo de investimento de forma a reduzir a carga tributária incidente. A partir de janeiro de 2005, a alíquota de tributação na renda fixa e na previdência privada deve diminuir à medida que aumenta o prazo de investimento, exigindo uma separação dos recursos de curto e longo prazo.
• Não contribua mais do que precisa para a Previdência Social. Ou seja, contribua apenas até o teto dos benefícios, qualquer quantia acima disto deve ser direcionada para um plano privado.
Fonte: organizesuavida.com.br
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